Em vez de farinata, da primeira vez a proposta foi produzir adubo
A informação é do jornal O Globo de hoje. Segundo a matéria, a Plataforma Sinergia já havia procurado a Prefeitura não para produzir farinata, mas sim adubo:
“A Plataforma Sinergia, empresa responsável pela farinata, produto à base de alimentos com prazos de validade quase vencidos que seria distribuído em São Paulo, assinou, em 2011, protocolo de intenções com a prefeitura para transformar resíduos orgânicos em adubo. Naquele ano, o objetivo era a produção do composto para pequenos agricultores.”
Já em 2011, a proposta não foi para a frente devido a “dificuldades logísticas” da empresa
“A parceria não foi adiante seis anos atrás porque a prefeitura entendeu que a empresa tinha “dificuldades logísticas”. Dez dias depois de o então prefeito Gilberto Kassab recusar o projeto, a diretora da Sinergia, Rosana Perrotti, procurou a Câmara Municipal de São Paulo para nova proposta. “O projeto não entrou em vigor por dificuldades logísticas da empresa”, informou, em nota, a assessoria de Kassab.”
Responsável pela empresa afirma que processo é independente da produção de farinata
“Rosana Perrotti disse ontem que os dois projetos não estão relacionados. “A Plataforma Sinergia atua desde seu início em soluções ambientais e sociais de grande impacto e já realizou muitos eventos, parcerias e projetos. O projeto mencionado (de 2011) nada tem a ver com o projeto global de combate à fome, lançado em 2012”, explicou a empresária, em mensagem.”
A afirmativa foi confirmada por especialista da área de alimentos
“A professora de Ciência de Alimentos da Unifesp Veridiana de Rosso lembra que a farinata usa produtos perto do vencimento, enquanto o adubo seria feito com alimentos estragados. Segundo ela, são processos paralelos.”