A Rede Brasil Atual (RBA), após receber informações da Secretaria Municipal da Fazenda, concluiu que não procede o congelamento de gastos defendido pela Prefeitura, uma vez que existem em caixa R$ 11,6 bilhões (ver na tabela).
De acordo com o texto,
“Apesar do resultado favorável, Doria mantém congelados quase R$ 7 bilhões do orçamento municipal deste ano, equivalente a 12,78% do total de R$ 54,6 bilhões.”
Os fatos levam à interpretação de que o objetivo é segurar a verba para aplicar mais adiante de maneira a promover a campanha eleitoral de 2018.
Cortes em Unidades Básicas de Saúde e muito mais
Dada esta estratégia, despesas emergenciais estariam sendo deixadas de lado. A matéria lembra, entre outras coisas, que:
“A Secretaria de Serviços e Obras sofreu redução no orçamento e tem mínima execução: R$ 36,8 milhões. A pasta iniciou o ano com R$ 1,1 bilhão. O orçamento atualizado é de R$ 732 milhões, dos quais R$ 552 milhões estão congelados. Já na área social estão congelados R$ 274 milhões do orçamento da assistência social (cerca de 20%), R$ 1,4 bilhão da educação (10%), R$ 203 milhões da cultura (47%) e quase metade da verba da Secretaria de Prefeituras Regionais, incluindo todos os recursos de recapeamento de ruas.”
[…]
“Por conta do alegado déficit, a gestão Doria prevê o fechamento de 50 Unidades Básicas de Saúde (UBS) e todas as unidades de Assistência Médica Ambulatorial (AMA). Além disso, reduziu o passe livre estudantil, extinguiu 51 linhas de ônibus, reduziu convênios de assistência social, encerrou oficinas culturais para crianças e adolescentes nos Centros Educacionais Unificados (CEU), reduziu apoio a grupos culturais, não tem realizado chamamentos públicos para fornecimento de produtos da agricultura familiar e orgânicos para merenda escolar, entre outras restrições.”