Redução de áreas verdes em São Paulo estimula mosquitos transmissores de doenças

Redução de áreas verdes em São Paulo estimula mosquitos transmissores de doenças

Redução de áreas verdes estimula mosquitos transmissores de doenças

Pesquisa financiada pela FAPESP mostrou que, com a redução de áreas verdes, as espécies de mosquito urbanas passam a prevalecer sobre as silvestres. Com isso, fica favorecida a proliferação de mosquitos transmissores de doenças, ou vetores. O pesquisador Antônio Ralph Medeiros-Sousa, que desenvolve tese de doutorado, explicou à Agência FAPESP:

“De acordo com Medeiros-Sousa, em cenários de fragmentação e redução das áreas verdes, mosquitos vetores são beneficiados com a extinção de espécies mais silvestres.

“Eles são mais adaptados ao meio urbano e, com a redução progressiva das áreas verdes, as espécies mais silvestres vão desaparecendo e as mais urbanas, justamente as mais competentes para a veiculação de patógenos, de certa forma dominam o território”, disse.

A pesquisa gerou artigo que foi publicado na seção Scientific Reports da Nature, ver abaixo.

Nove parques da capital foram pesquisados

A figura, que é parte do artigo, mostra os nove parques da Capital que forma pesquisados.

Regiões pesquisadas em São Paulo sobre mosquitos vetores
AV – Alfredo Volpi, AN – Anhanguera, BM – Burle Marx, CM – Chico Mendes, IB – Ibirapuera, PI – Piqueri, PR – Previdência, SD – Santo Dias, SH – Shangrilá. (Mapa criado usando QGIS v2.18.9 – http://www.qgis.org).

Links:

Mosquitos vetores de doenças ganham com redução de áreas verdes em São Paulo (Agência FAPESP)

Mosquitoes in urban green spaces: using an island biogeographic approach to identify drivers of species richness and composition (Nature)