Redução de áreas verdes estimula mosquitos transmissores de doenças
Pesquisa financiada pela FAPESP mostrou que, com a redução de áreas verdes, as espécies de mosquito urbanas passam a prevalecer sobre as silvestres. Com isso, fica favorecida a proliferação de mosquitos transmissores de doenças, ou vetores. O pesquisador Antônio Ralph Medeiros-Sousa, que desenvolve tese de doutorado, explicou à Agência FAPESP:
“De acordo com Medeiros-Sousa, em cenários de fragmentação e redução das áreas verdes, mosquitos vetores são beneficiados com a extinção de espécies mais silvestres.
“Eles são mais adaptados ao meio urbano e, com a redução progressiva das áreas verdes, as espécies mais silvestres vão desaparecendo e as mais urbanas, justamente as mais competentes para a veiculação de patógenos, de certa forma dominam o território”, disse.
A pesquisa gerou artigo que foi publicado na seção Scientific Reports da Nature, ver abaixo.
Nove parques da capital foram pesquisados
A figura, que é parte do artigo, mostra os nove parques da Capital que forma pesquisados.