Responsável por avanços como a fluoretação da água e o sal iodado, Faculdade de Saúde Pública comemorou ontem cem anos
Ontem (9/2) a Faculdade de Saúde Pública da USP fez cem anos. Criada inicialmente como parte da Faculdade de Medicina em 9/2/1918, com o nome de Laboratório de Hygiene, ganhou independência em 1924, sob o nome de Instituto de Higiene, tendo sido incorporada à USP em 1934, agora com o nome de Escola de Higiene e Saúde Pública. Em 1945 passou a se chamar Faculdade de Higiene e Saúde Pública, e , finalmente, Faculdade de Saúde Pública em 1968.
Fluoretação da água, sal iodado, SUS: prioridade ao viés social da saúde
Como lembra a professora Patrícia Helen de Carvalho Rondó, vice-diretora da instituição, uma prioridade maior da Faculdade é o de não negligenciar o viés social da saúde.
De acordo com o Jornal da USP,
“A fluoretação da água, para reduzir a incidência de cárie infantil, e a iodação obrigatória do sal de cozinha são exemplos de contribuições para a sociedade originadas em pesquisas da Faculdade de Saúde Pública. Acerca desse tópico, a vice-diretora da faculdade fala sobre a importância do saneamento básico: “Sem saneamento básico não adianta investir em hospitais e unidades básicas de saúde”, afirma.
A professora Patrícia também aproveita a ocasião para exaltar o Sistema Único de Saúde, o qual surgiu a partir de esforços de diversos professores da Faculdade de Saúde Pública da USP. Como méritos da instituição, a historiadora Mariana [Mariana de Carvalho Dolci, doutoranda em Saúde Pública] aponta para sua visão preventivista , e exalta o projeto Faculdade de Saúde Pública Sem Muros, que comemora o centenário: “É um duplo convite, para que as pessoas conheçam a faculdade e seu trabalho, e também possam ouvir profissionais da área falando sobre temas de interesse”, comenta.”