Pesquisa da Nossa São Paulo e do IBOPE aponta melhora da nota de qualidade de vida em S Paulo. Por outro lado, aumenta o desejo de morar em outra cidade.
Diminuiu o grau de negatividade das avaliações
Embora a nota atribuída à qualidade de vida em São Paulo tenha aumentado entre 2017 (6,0) e 2018 (6,3), o conjunto de dados apresentados sugerem que o sentimento de melhora é marginal, sintetizando, na realidade, um decréscimo na participação de avaliações negativas, mas que em boa parte superam as positivas. Como publicado no site Cidades Sustentáveis,
Para 24% dos paulistanos, a qualidade de vida melhorou no último ano, ante 21% registrado no ano anterior (2017). Por outro lado, 32% dos entrevistados dizem que a qualidade de vida piorou, frente a 39% que afirmavam o mesmo em 2017. E permanece quase estável a parcela da população que avalia não ter melhorado nem piorado no último ano: 43% esse ano, contra 41% em 2017.
Aumentou a parcela dos que gostariam de sair da cidade
Mesmo com a pequena elevação positiva da avaliação dos paulistanos em relação à qualidade de vida, aumentou dentro da margem de erro o número de paulistanos que afirmam que, se pudessem, sairiam da cidade. Esse ano a pesquisa registra que 63% dos paulistanos sairiam da cidade, se tivessem essa possibilidade. No ano passado, o índice era 61%.
Cresce a confiança em todas as instituições avaliadas
Um ponto positivo foi o de que, interrompendo tendência de queda observada a partir de 2013, melhorou a confiança em todas as instituições pesquisadas. Uma parte delas aparece na tabela, e destaque é dado à recuperação de imagem do Poder Juidiciário, do Ministério Público, da CET e da Câmara Municipal de São Paulo, que no entanto continua com um baixo grau de avaliação. Notar no entanto, que foi levado em conta somente o curto prazo (2017/18). Se tomarmos por base os últimos dez anos, o resultado é bem diferente, pois todas as avaliações mostradas estão abaixo dos valores de 2008, com exceção da Polícia Militar.
Altos e baixos
Os slides de encerramento da apresentação da pesquisa mostram um certo empate entre resultados favoráveis e desfavoráveis. Apesar da maioria manifestar desejo de mudar de cidade, da piora do atendimento da saúde pública, da avaliação negativa do Executivo e do Legislativo, e da menor participação da população no processo decisório, por outro lado diminuiu a espera por vagas em creches, melhorou a avaliação das instituições públicas, e existe alguma expectativa de melhores dias por parte do paulistano:
