A Prefeitura divulgou hoje um estudo preliminar para o que poderá vir a ser o futuro Parque Augusta, ocupando uma área de quase 24 mil m² na região central. O terreno atualmente pertence às construtoras Cyrela e Setin, atualmente em embate jurídico com movimentos populares. Estes últimos reclamam a preservação da área para lazer público.
O estudo faz parte de uma proposta de negociação que vem sendo trabalhada entre a Prefeitura, o Ministério Público e os movimentos populares. Afirma observar o Plano Diretor, garantir acessibilidade, preservar o patrimônio tombado, a vegetação e garantir uma permeabilidade mínima de 90%:
“O projeto foi pensado de acordo com os parâmetros definidos no Plano Diretor, que determina uma Taxa de Permeabilidade mínima de 90%, ou seja, somente 10% da área do parque pode ser impermeabilizada. Também foram pensadas diretrizes para garantir a acessibilidade e a preservação do patrimônio tombado na área, que inclui toda a vegetação do bosque, a edificação remanescente do antigo Colégio Des Oiseaux, além do portal localizado na Rua Caio Prado”.
Acena ainda com a disponibilização dos seguintes equipamentos e serviços:
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Área administrativa: sala para administração, vestiários, copa e depósito;
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Sanitários públicos acessíveis;
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Depósito de materiais para guardar equipamentos de jardinagem e manejo;
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Playground e equipamentos de ginástica;
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Área para colocar redes de descanso;
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Pistas de caminhada;
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Área para soltura de cães, denominado cachorródromo;
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Arquibancada/escadaria e deque de madeira, que abriga a área administrativa;
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Área gramada
A Prefeitura prevê ainda a realização de uma audiência pública para debater o projeto em dezembro.
Link: Estudo preliminar do Parque Augusta levou em consideração propostas da sociedade.