As razões da Viva Pacaembu
Em vídeo divulgado em agosto do ano passado, a Associação Viva Pacaembu por São Paulo mostra que tem outras críticas ao processo de licitação além da possibilidade de apropriação do potencial construtivo do complexo pela concessionária privada.
Entre elas, a Associação, que não tem fins lucrativos e congrega os moradores do bairro, alega desobediência às limitações urbanísticas determinadas pelo tombamento do complexo, que estabelece a preservação da arquitetura do Estádio. Inclui aí o chamado Tobogã, extensão da arquibancada construída em 1959, e portanto anterior ao tombamento que é de 1991, mas mesmo assim liberado para demolição. O prazo da concessão, inicialmente esperado para ser de 10 a 15 anos, na última hora passou para 35 anos no edital, o que vê como excessivo.
Outras questões dizem respeito ao PIU, Projeto de Intervenção Urbana correspondente à concessão, que relaxa, segundo a Viva Pacaembu, parâmetros importantes para o meio ambiente:
Tombamento | PIU |
Gabarito (altura máx) = 10m | 28m |
Coeficiente de Aproveitamento = 1 | 2 |
Taxa de Permeabilidade = 30% | 22% |
Veja o vídeo